segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nothing you can do...

Tenho andado deprimida com a constatação de que existem coisas que aparentam depender de nós mas que na prática nos são interditas.


From my personal OST #2

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

What tu dis qu'est-ce que tu say?





Eu tenho um problema grave. E não é uma coisa pontual, é antes uma coisa recorrente e diária que me irrita até mais não, me faz mudar de cor e me deixa em pior estado que a TPM.
E isto porque, embora falemos a mesma língua, ele há pessoas que não se conseguem expressar através dela e que depois se refugiam num “não entendeste bem”. E logo a incapacidade deles passa a ser a nossa. É uma espécie de transferência imediata… Não é porque não se sabem explicar, a malta é que é básica e não entende.
Ora eu falo português (thats not even the point) e se estou a falar com alguém na mesma língua a última coisa que vou ter em consideração é se essa pessoa está a dizer o que quer ou a dizer o que não quer porque não se sabe exprimir. Tenho pena mas não consigo pedir desculpa por dominar (o suficiente para me exprimir pelo menos) a língua de Camões que por acaso – pasmem-se! – é a minha língua mãe. Um feito!
E muito sinceramente estou numa fase da minha vida em que não tenho paciência. Provavelmente sou intolerante, seguramente sou intransigente, mas gostava de viver rodeada de pessoas que dizem o que querem dizer e que sabem exprimir-se, ou ainda de pessoas que não o sabendo fazer tenham a capacidade de entender que efectivamente não o sabem e parar para explicar o que querem ao invés de atacarem quem se limita a dar sentido ao que ouviu o que, diga-se de passagem, muitas vezes já é um exercício difícil.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

If I’m meant to be a rat, then I’m the rat within the grain…



Bonito bonito é criticar os outros por serem ratos e tremer de medo quando nos confrontam com a possibilidade de que escrevemos alguma coisa que pode ser contraproducente nomeadamente em algo tão básico como a manutenção de um posto de trabalho. Se o que escrevi me leva a algum lado? Nenhum. Se é necessário e inovador? Nada, é a posição de meio mundo, dita talvez (esperançosamente) de forma um pouco mais eloquente. Se vale a pena o risco? Não.
De que serve então a minha rebelião perante tão prezadas opiniões? Eu sou uma mulher e não um rato e serve apenas para me recordar que há coisas que estão na minha natureza e que eu não posso mudar. Como diria a pessoa que mais me fez sentir um rato nesta vida “podemos até conseguir mais coisas porque nos vergamos mas o respeito jamais será uma delas”.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Respostas quase básicas a perguntas não tão difíceis #1



"Quanto tempo demora uma porta a fechar-se?"
Não sei. Gajas despachadas têm portas com molas, à semelhança das portas de entrada dos prédios de condomínio. Fecham-se rápido mas de vez em quando avariam (as molas, não as portas).
Gajas moles têm portas pesadas de madeira perras e inchadas pelo tempo e intempéries e demoram muito a fechar. São mais seguras, ainda assim…
No fim não interessa qual a porta que temos, uma porta demora a fechar-se o tempo suficiente para se abrir uma janela.
E tenho dito!