
Hoje fiquei com azia e ou é
disto ou é a da cinta...
As magrinhas e as outras…
Venho aqui, à laia de escritora de renome de pequeno porte, falar sobre aquele grupo de mulheres a que chamamos de magrinhas. As magrinhas são um tipo de mulher fácil de identificar e em regra podem ser encontradas atrás da porta da cozinha, ups… desculpem, isso é a tábua de engomar.
Este tipo de mulheres cresceu com um enorme complexo por não ser popular no liceu.
Em regra eram relegadas para último plano porque, enquanto todas as gordinhas davam já sinais de que seriam mulheres, estas continuavam tão “prancha” como aos 8 anos …e não existe um único adolescente no mundo que não aprecie um par de mamas em crescimento.
Como já de si são muito magras não necessitam de chegar a velhas para ostentarem um aspecto cadavérico e é isso ou gastar 3 cartões de crédito, que pagam com outros tantos, para encher as rugas com botox (…todos sabemos que as gordinhas têm um espécie de botox natural que lhes enche os sulcos da cara e lhes imprime um aspecto saudável).
O único reduto das magrinhas é a classe. E, porque é exactamente a única coisa que lhes resta, não lhes é permitido fazer nada que contrarie esse estatuto. Ser magrinha e não ter classe é não ter absolutamente nada. A Margarida engana bem, mas não tem nem uma nem outra…Por isso, querida, não lhe sugiro que arranje um namorado (mas se o fizer fique com aqueles dos sapatos de berloques que nós não gostamos desses) e nem que faça uma dieta (embora devesse) mas antes que continue a gastar a sua energia e “talento” a preencher o imaginário das magrinhas, que como fodem pouco têm tempo e apetência para romances do género.
PS- E como a minha classe é inversamente proporcional ao meu peso, termino com uma citação célebre “As pessoas tendem a chamar-me gorda não sei porquê… Eu não sei se vocês perceberam que quanto mais vocês me chamam gorda mais fome me dão! (…) As vezes as pessoas criticam-me tanto que eu apetece-me chorar e comer bolachas. E estou de dieta!” by Katyazinha.